quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Aula de 4a. feira, 26 de agosto e aula de 6a. feira

Oi, pessoal, nesta aula terminamos de ver o vídeo Santo Forte e finalizamos nosso debate introdutório sobre religião, aquecendo as turbinas para o debate teórico que começa nesta 6a. feira com o debate do capítulo 1 do importantíssimo livro de Durkheim, As formas elementares de vida religiosa.

um abraço,

Alvito

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Livro sobre Eduardo Coutinho e o famoso blog também


Oi, pessoal, na aula de hoje (21/9), passamos a primeira parte do filme do Coutinho. Os debates foram abertos com uma citação de uma entrevista do cineasta, passagem que se encontra no excelente livro de Consuelo Lins: O documentário de Eduardo Coutinho: televisão, cinema e vídeo, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, p.107:

"O diretor tenta compreender o imaginário do outro sem aderir a ele, mas também sem julgamento ou avaliações de qualquer ordem, ironias ou ceticismos, sem achar que o que está sendo dito é delírio, superstição ou loucura - 'O que o outro diz é sagrado'. Sabe também que o seu imaginário pode ser tão frágil quanto o do outro. 'Não houve gente que acreditou durante muito tempo que o paraíso era a Albânia e outros países? É tão mágico e crédulo quanto uma pessoa religiosa. Não vejo porque achar que é mais alienado quem acredita em outro mundo do que quem acredita em um paraíso na terra'."

e ainda outra ótima passagem à p.114, referente às histórias contadas pelas "personagens" do filme:

"Carla apanhava tanto dos santos que saía com o corpo dolorido e toda desarrumada do terreiro. Alex, católico e umbandista, ficou curado depois de ir à igreja universal. Ilusão, mentira, delírio impostura, falsidade? Santo Forte nos faz ver que não há como atribuir tais qualificativos a essas histórias."

e agora o endereço do famoso blog comentado em aula: http://www.eduardocoutinho.blogspot.com/

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A próxima aula será na 416 do Bloco O - passaremos o vídeo Santo Forte, de Eduardo Coutinho


Nossa sala-de-aula é a 211 do Bloco N, mas na próxima aula (6a. feira, 21 de agosto, se os deuses permitirem) teremos a exibição do vídeo Santo Forte, de Eduardo Coutinho, na sala 516 do Bloco O. Até lá.

um abraço a tod@s,

Alvito

P.S: Todos os textos do curso já estão na Pasta 246. Alguns são disponíveis pela Internet, o link está na bibliografia, também postada neste blog.

Aula 01- 19/8 - Apresentação - A história da escravização narrada por um pai-de-santo cubano


Primeiro dia é dia de todos nós nos apresentarmos e dizermos porque estamos aqui. Fizemos nossa roda e eu abri com a narrativa de um "santero", um pai-de-santo cubano que escreveu o livro Los Secretos de la Santería em 1959, segundo ele com o propósito de "fazer desaparecer tanto disse-me-disse e superstições que andam sendo veiculadas por aqui, desde o século passado, acerca da religião Lucumí [ou Santería, bem próxima do Candomblé brasileiro e igualmente de origem iourubá]". Depois do prólogo em que dá esta explicação, ele abre o livro com um emocionante relato em que se põe na pele de um aldeão africano capturado e trazido como escravo, e que nos proporciona uma bela reflexão sobre o papel da religião para as populações escravas da Diáspora Africana:

“Meus deuses são meu único tesouro”

“Como você se sentiria, se fosse um simples homem do campo, com uma mentalidade primitiva, acostumado a uma vida simples e a guerrear somente para defender o que possui, se um dia, inesperadamente, fosse capturado por seus irmãos de raça ou por mercadores de escravos árabes ou brancos, o levassem acorrentado até o litoral e o maltratassem caso se queixasse ou caísse ou pedisse água? Qual seria a sua reação ao ver a maior canoa que já vira em sua vida? Como se sentiria ao ser embarcado na canoa deixando para trás a mulher, os filhos, o pai, os irmãos, a terra, os animais de trabalho, a terra cultivada? Em questão de horas ou de dias, você teria perdido tudo. Não é nada, não é ninguém, não tem nem nome. O marcaram com um número ou com um desenho, como se fosse gado.
Aonde o levam? Não o sabe. Ninguém sabe de nada. Você não entende a língua dos que manejam a canoa grande. Seu medo é imenso assim que os mais fracos começam a morrer no barco. Se assusta quando o fazem sair à parte superior da canoa e o deixam ali em cima, tomando sol e caminhando por horas. Onde está a terra? Por que só há mar em todas as direções? Aonde vão?
Quando baixa ao fundo da canoa e o acorrentam novamente, você está a sós com os seus pensamentos e o seu medo. Para não pensar, chora como uma criança. E para arrancar seu medo se apega a seus deuses: Xangó, Obatalá, Orunmilá – seus deuses, tão apaixonados, tão humanos! – porque eles são agora seu único sustentáculo. Desde então você está apegado a eles, para não deixar de ser quem é: africano, iorubá e, no passado, um homem livre.”


Fonte: EFUNDÉ, Agún, (1996) Los secretos de la Santería. Miami, Ediciones Universal.3.ed. p.11. Trecho traduzido por Marcos Alvito

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PROGRAMA DO CURSO

UFF/CEG/ICHF/ Depto. de História
Professor: Marcos Alvito
História e Antropologia das Religiões Afro-Brasileiras
Objetivos: o curso está dividido em duas partes. Inicialmente trabalharemos conceitos fundamentais para a compreensão do fenômeno religioso. Na 2a. parte, estudaremos as duas modalidades principais de religiões afro-brasileiras: a umbanda e o candomblé.

Materiais disponíveis em: http://umbanda-candomble.blogspot.com/ e na Pasta 246

Unidade I. Debates teóricos
- O sagrado e o profano
- Religião e magia
- Definindo religião

Unidade II. O processo histórico de formação das religiões afro-brasileiras
- Religiões africanas e mundo atlântico
- Religiões dos escravos no Rio de Janeiro

Unidade III: Religiões afro-brasileiras
- Umbanda
- Candomblé

Trabalhos: serão entregues dois trabalhos escritos obrigatórios, a saber:

I. uma resenha OBRIGATÓRIA (4 a 5 pp.) sobre a definição de religião. Leituras 1, 2 e 3. (Unidade I)

II. uma segunda resenha (4 a 5 pp.), a escolher entre:

- Unidade II, leituras (4 e 5)
e
- Unidade III, leituras (6 e 7)

Avaliação: A nota final, será atribuída através de uma avaliação, por parte do professor, do desempenho do aluno em termos de frequência, participação nos debates e qualidade dos trabalhos apresentados (orais e escritos).

Sobre as resenhas: A resenha é um comentário crítico acerca do(s) texto(s), NÃO É UM RESUMO ponto a ponto. Recomenda-se elaborar uma reflexão acerca de um tema central do(s) texto(s) em questão, se for possível confrontando autores e fazendo comentários próprios. Podem-se utilizar outros autores além da bibliografia obrigatória e recomendada. Ser criativo é valorizado.


Sobre os debates coordenados: os grupos terão no máximo 3 componentes. Na primeira parte da aula, apresentam os pontos principais do texto (sem resumir todo o texto, pois este também foi lido pela turma) e levantam questões (50min.) Segue-se um intervalo (10min) e depois há o Debate propriamente dito (50min), iniciado pelos comentadores (no máximo 2) que terão cerca de 5 minutos cada um para colocar outras questões (podem buscar inspiração nas leituras de apoio). O grupo responsável pelo DC deve trazer um esquema do texto, a ser distribuído à turma.



CRONOGRAMA dos DEBATES COORDENADOS


Leitura [4] : (2/10): “Religiões africanas e o cristianismo no mundo atlântico”, THORNTON, John, 2004:312-354


Leitura [5]: (21/10): “Participação em grupos sociais e religiosos”, KARASCH, Mary, 2000:341-396


Leitura [6]: (30/10): Umbanda. MAGNANI,José Guilherme Cantor, São Paulo, Ática, 1986. (Série Princípios)


Leitura [7]: A galinha d’angola: iniciação e identidade na cultura afro-brasileira. VOGEL,Arno, MELLO,Marco Antonio da Silva e BARROS,José F. Pessoa de, Rio de Janeiro:Pallas,1998.2.ed.

Cap. 1: (6/11): “O mercado – a dimensão sociológica e cosmológica de uma lição-de-coisas”, pp. 5-29.


Cap. 2: (11/11): “Borí – a divina proporção”, pp. 31-66.


Cap. 3: (13/11): “Orùko – o animal cerimonial”, pp. 67-119


Cap. 4: (18/11): “Romaria – porque o iaô tem de ir à missa”, pp. 121-168


Cap. 5: (25/11): “Mirabilia Meleagrides ou, os efeitos e a seita”, pp. 169-177.

CRONOGRAMA das leituras do curso

HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
Obs: Os textos com numeração simples: [1] Durkheim, são os textos OBRIGATÓRIOS. Os textos com número seguido de letra: [3c] Bourdieu, são textos COMPLEMENTARES cuja leitura é recomendada.
DC= Debate Coordenado

01 19 ago Apresentação do curso e dos alunos

02 21 ago Santo Forte – vídeo e debate

03 26 ago Santo Forte – vídeo e debate

04 28 ago [1] Durkheim,1989: 51-79, (aula expositiva)

05 02 set Durkheim (aula expositiva)

06 04 set Durkheim (aula expositiva)

07 09 set [2] Lévi-Strauss,1985:193-213 (aula expositiva) /// [2b] Idem: 215-
236

08 11 set LST (aula expositiva)

09 16 set [3] Geertz,1989: 101-142 (aula expositiva) /// [3b] Idem: 143-159

10 18 set Geertz (aula expositiva)

11 23 set Geertz (aula expositiva) /// [3c] Bourdieu,1982: 27-98

12 25 set TRABALHO 1 (OBRIGATÓRIO) – data de entrega
Apresentação e debate das resenhas

13 30 set Cont. Apresentação e debate das resenhas

14 02 out [4] Thornton,2002:312-354 DC

07 e 09 out Ida a Congresso de História Oral

15 14 out Idem

16 21 out [5] Karasch,2000: DC, 341-396

17 23 out TRABALHO 2 – data de entrega –
Apresentação e debate das resenhas

18 28 out Cont. Apresentação e debate das resenhas

19 30 out [6] Magnani,1986: todo o livro. DC

20 04 nov Magnani DC /// [6b] Birman,1985, todo.

21 06 nov [7] Galinha d’Angola cap. 1 DC / [7b] Prandi,1996,1- 49

22 11 nov Galinha d’Angola cap. 2 DC

23 13 nov Galinha d’Angola cap. 3 DC

24 18 nov Galinha d’Angola cap. 4 DC

25 25 nov Galinha d’Angola cap. 5 DC

26 27 nov Izu Aganju Tombeici – Vídeo e debate, leitura complementar: ALVITO,2001:capítulo 5.

27 02/12 TRABALHO 3 – data de entrega -
Apresentação e debate das resenhas

28 04/12 Cont. Apresentação e debate das resenhas

29 09/12 Idem

30 11/12 Avaliação do curso

BIBLIOGRAFIA do curso

BIBLIOGRAFIA do curso
HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
Marcos Alvito – 2009 - II

ALDRIDGE, Alan
(2000) Religion in the contemporary world: a sociological introduction. Cambridge: Polity Press.

ALENCASTRO, Luiz Felipe de
(2000) O trato dos viventes: formação do Brasil no atlântico sul. São Paulo, Compania das Letras.

ALVITO, Marcos
(2001) As cores de Acari:uma favela carioca. Rio de Janeiro:FGV.

AMARAL, Rita
(2002) Xirê! O modo de crer e de viver no candomblé. Rio de Janeiro: São paulo, Pallas: EDUC.

AUGRAS, Monique
(1983) O duplo e a metamorfose: a identidade mítica em comunidades nagô. Petrópolis,Vozes.

BARROS, José Flávio Pessoa de
(1999a) O banquete do rei... Olubajé: uma introdução à música sacra afro-brasileira. Rio de Janeiro:UERJ:INTERCON. (inclui CD com músicas e filme)
(1999b) A fogueira de Xangô... o orixá do fogo: uma introdução à música sacra afro-brasileira. Rio de Janeiro:UERJ:INTERCON. (inclui CD com músicas e filme)

BASTIDE, Roger
(1989) As religiões africanas no Brasil. Contribuição a uma sociologia das interpenetrações de civilizações. São Paulo, Livraria Pioneira Editora.3.ed.

BIRMAN, Patrícia
(1980) Feitiço, carrego e olho grande, os males do Brasil são: estudo de um centro umbandista numa favela do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,PPGAS/Museu Nacional/UFRJ,Dissertação de Mestrado.
(1985) O que é umbanda. São Paulo:Abril Cultural:Brasiliense.
(1995) Fazer estilo criando gêneros: possessão e diferenças de gênero em terreiros de umbanda e candomblé no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Relume-Dumará:EdUERJ.
(1996) “África no plural: identidades e territórios”. Cadernos de Antropologia e Imagem, 3:125-131.
(1997) “Futilidades levadas a sério: o candomblé como uma linguagem religiosa do sexo e do exótico” In: VIANNA, 1997:227-245.

BOURDIEU, Pierre
(1972) Ésquisse d'une théorie de la pratique. Génève, Droz.
(1982) A Economia das trocas simbólicas. São Paulo, Perspectiva.
(1983a) Pierre Bordieu: Sociologia. São Paulo, Ática.
(1983b) Questões de Sociologia. Rio de Janeiro,Marco Zero.
(1989) O Poder simbólico. Rio de Janeiro,Bertrand Brasil.
(1990) Coisas ditas. São Paulo,Brasiliense.
(1994) Raisons pratiques. Paris,Seuil.

CACCIATORE,Olga Gudolle
(1977) Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros. Rio de Janeiro: Forense Universitária - Instituto Estadual do Livro.

CAPPELLI, Rogério Garcia
(2007) "Um Brasil de Áfricas: novos olhares sobre a religiosidade afro-brasileira." Cadernos PENESB, 9: 282-310.

CARNEIRO, Edison
(1967) Antologia do negro Brasileiro. Rio de Janeiro, Tecnoprint.
(2008) Candomblés da Bahia. São Paulo:WMF Martins Fontes.9.ed.

CONTINS, Márcia & GOLDMAN,Márcio.
(1985) “‘O caso da Pombagira’:Religião e violência. Uma análise do jogo discursivo entre umbanda e sociedade” In: Religião e Sociedade, v.11, no.1:104-132.

CUNHA, Maria Olívia Gomes da
(1993) “Fazendo a ‘coisa certa’: reggae, rastas e pentecostais em Salvador” In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, 23(8):120-137.

DaMATTA, Roberto
(1991) A Casa e a Rua. Rio de Janeiro,Guanabara.4.ed.

DANTAS, Beatriz Góis
(1998) Vovó Nagô e papai branco: usos e abusos da África no Brasil. Rio de Janeiro, Graal.

DOUGLAS, Mary.
(1991) Pureza e Perigo. Ensaio sobre as noções de Poluição e Tabu. Lisboa: Edições 70.

DOUMBIA, Adama and DOUMBIA, Naomi
(2004) The way of the elders: West African spirituality and tradition. Saint Paul, Llewellyn Publications.

DURKHEIM, Émile
(1989) As formas elementares de vida religiosa. São Paulo, Ed. Paulinas.

EFUNDÉ, Agún
(1996) Los secretos de la Santería. Miami, Ediciones Universal.3.ed.

FRY, Peter H. e HOWE,Gari N.
(1974) “Duas respostas à aflição: umbanda e pentecostalismo”, Debate & Crítica, nº 6: 75-94.

FU-KIAU, Kimbwandende Kia Bunseki
(2001) African Cosmology of the Bântu-Kôngo, Tying the Spiritual Knot - Principles of Life and Living. New York, Athelia Henrietta Press.2.ed.

GEERTZ,Clifford
(1978) The interpretation of cultures. New York:Basic Books.
(1989) A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Editora Guanabara.
(2000) Available light: anthropological reflections on philosophical topics. Princeton: Princeton University Press. Capítulo VIII. "The Pinch of Destiny: Religion as Experience, Meaning, Identity, Power", pp.167-186.

GIDDENS,Anthony
(1991) As consequências da modernidade. São Paulo,Unesp.

HEYWOOD, Linda M.
(2008). Diáspora negra no Brasil. São Paulo, Contexto.

KARASCH, Mary
(2000). A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo, Companhia das Letras.

LÉVI-STRAUSS, Claude
(1975) Totemismo hoje. Petrópolis, Vozes.
(1985) Antropologia estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro.2.ed.
(1988) "Introdução à obra de Marcel Mauss", In: Mauss,1988:9-45.
(1989) O pensamento selvagem. Campinas, Papirus.

MAGGIE, Yvonne
(1992) Medo do feitiço: relações entre magia e poder no Brasil. Rio de Janeiro, Arquivo Nacional.

______________ e CONTINS,Márcia.
(1980) “Gueto cultural ou a umbanda como modo de vida: notas sobre uma experiência de campo na Baixada Fluminense” In: VELHO,1980:77-92.

MAGNANI, José Guilherme Cantor
(1986) Umbanda. São Paulo, Ática. Série Princípios.
___________________________ e TORRES,Lilian de Lucca
(1996) Na Metrópole - textos de antropologia urbana. São Paulo,EDUSP.

MATTOSO, Kátia de Queiróx
(1988) Ser escravo no Brasil. São Paulo, Brasiliense.

MAUSS, Marcel
(1979) Marcel Mauss: antropologia. São Paulo, Ática.
(1981) Sociologia e Antropologia. São Paulo, EDUSP.pp.211-233.
(1988) Ensaio sobre a dádiva.Lisboa,Edições 70.

MINTZ, Sidney W. and PRICE, Richard
(2003) O nascimento da cultura afro-americana: uma perspectiva antropológica. Rio de Janeiro, Pallas:Universidade Candido Mendes.

MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de (Org.)
(2000a) Candomblé: religião do corpo e da alma: tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro, Pallas.
(2000b) A travessia da Calunga Grande: três séculos de imagens sobre o negro no Brasil (1637-1899). São Paulo, EDUSP.

NEGRÃO, Lísias Nogueira
(1996) “Magia e religião na umbanda”, Revista USP, 31:76-89.

ORTIZ, Renato
(1991) A morte branca do feiticeiro negro: umbanda e sociedade brasileira. São Paulo, Brasiliense.

PRANDI, Reginaldo
(1996) Herdeiras do Axé. São Paulo: Hucitec.
(2001). A mitologia dos orixás. São Paulo, Companhia das Letras.
(2005) Segredos guardados: Orixás na alma brasileira. São Paulo, Companhia das Letras.

RAMOS, Artur
(1979) As culturas negras no Novo Mundo. São Paulo, Editora Nacional.4.ed.

RIO, João do
(2006) As religiões do Rio. Rio de Janeiro, José Olympio.

RODRIGUES, Nina
(2008) Os africanos no Brasil. São Paulo, Madras.

SANTOS, Juana Elbein dos
(1993) Os nagô e a morte. Petrópolis, Vozes. 7.ed.

SCHWARCZ, Lilia Moritz & REIS,Letícia Vidor de Souza
(1996) Negras imagens: ensaios sobre cultura e escravidão no Brasil. São Paulo: EDUSP.

SEGATO, Rita Laura
(1995) Santos e daimones: o politeísmo afro-brasileiro e a tradição arquetipal. Brasília, UNB.

SILVA, Vagner Gonçalves da
(2000) O antropológo e sua magia: Trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre religiões afro-brasileiras. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo.

SOARES, Luiz Eduardo
(1993) “Dimensões democráticas do conflito religioso no Brasil: a guerra dos pentecostais contra o afro-brasileiro” In: Os dois corpos do presidente e outros ensaios. Rio de Janeiro, Relume-Dumará/ISER, pp. 203-216.

TAUSSIG, Michael
(1993) Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem - um estudo sobre o terror e a cura. São Paulo, Paz e Terra.

THOMPSON, Robert Farris
(1984) Flash of the spirit: african & afro-american art & philosophy. New York, Vintage Books.

THORNTON, John
(2004). A África e os africanos na formação do mundo atlântico. Rio de Janeiro, Elsevier.

TRINDADE, Liana Salvia
(1985) Exu: símbolo e função. São Paulo, FFLCH/ USP.

TURNER,Victor W.
(1974) O processo ritual - Estrutura e Antiestrutura. Petrópolis,Vozes.
(1982) “Dramatic ritual/ ritual drama: performative and reflexive anthropology” In: RUBY,Jay (Ed.), A crack in the mirror. Philadelphia, University of Pennsylvania Press.pp.83-97.

VALLA, Victor Vincent (Org.)
(2001) Religião e cultura popular. Rio de Janeiro, DP&A.

VELHO,Yvonne Maggie Alves
(1977) Guerra de Orixá - um estudo de ritual e conflito. Rio de Janeiro, Zahar.

VERGER, Pierre Fatumbi
(1981) Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. Salvador:São Paulo, Corrupio:Círculo do Livro.

VOGEL,Arno, MELLO, Marco Antonio da S. e BARROS,José Flávio P. de
(1998) A galinha d’angola: iniciação e identidade na cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro:Pallas.2.ed.

WEBER,Max
(1999) “Sociologia da Religião (tipos de relações comunitárias religiosas)” In: Economia e Sociedade – Fundamentos da sociologia compreensiva . Volume 1. Brasília: UNB; São Paulo:Imprensa Oficial do Estado. Pp. 279-418.

YEMONJÁ, Mãe Beata de
(1997) Caroço de dendê: a sabedoria dos terreiros: como Ialorixás e Babalorixás passam seus conhecimentos a seus filhos. Rio de Janeiro, Pallas.